Rejeição de cartão

Os órgãos de proteção ao consumidor – Procon, por exemplo – defendem que o consumidor deve ser informado sempre que houver rejeição de qualquer produto ou serviço financeiro, a instituição deve informar por escrito o motivo da recusa de crédito para que o consumidor possa entender o que aconteceu e em quais pontos deve melhorar.

Rejeição de cartão

É lei, empresas devem informar o motivo de rejeição por escrito ao consumidor, mas empresas passaram a adotar motivos genéricos.

Pode ser que o crédito tenha sido recusado por score baixo, por exemplo; ou que ele tenha sido recusado por causa da renda, tempo de emprego, etc, são diversas as causas que podem ocasionar na rejeição de um consumidor.

Empresas não cumprem – sempre informam motivos genéricos

O problema é que os bancos e administradoras de cartões de crédito não estão respeitando o Código de Defesa do Consumidor (CDC), a maioria das empresas passaram a usar um motivo genérico para não ter que dizer aos consumidores quais foram os reais motivos da recusa. Os motivos mais comuns são:

  • Desinteresse comercial
  • Política de Crédito do Banco
  • Neste momento não será possível atendê-lo

São vários os motivos genéricos usados pelas empresas para não ter que dizer o real motivo. A questão é que dizer a verdade para o consumidor poderia ser pior para a empresa, pois os reais motivos de recusa podem ser:

  • Restrição de crédito nos órgãos de proteção ao crédito.
  • Restrição interna no banco.
  • Renda incompatível com a do produto solicitado.
  • Score baixo (pontuação de crédito).
  • Pouco tempo trabalhando no último emprego.
  • Instabilidade profissional.
  • Pessoas ligadas (parentes) com má reputação no banco (inadimplência, por exemplo).
  • Ausência de informações no cadastro positivo.
  • Relacionamento com muitos bancos.
  • Excesso de crédito no CPF junto as outras instituições financeiras.

Enfim, são vários os motivos que as empresas não querem revelar ao consumidor. Ao ser informado da recusa por um motivo específico isso acaba abrindo precedente para que o consumidor procure o Poder Judiciário para contestar o motivo da recusada, em muitos casos o cliente pode alegar descriminação.

Cabe lembrar que as empresas sempre informam que toda solicitação de crédito estará sujeita à análise de crédito. Nenhuma instituição financeira é obrigada a conceder crédito para o consumidor.

Por outro lado, se o consumidor pudesse ser informado sobre seus pontos fracos, isso ajudaria o consumidor a trabalhar na melhora de crédito e, consequentemente, ajudaria a pessoa a se transformar em um potencial consumidor de produtos e serviços financeiros.

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